Têm eventos que só com Patrocínio

Já citamos isto aqui no blog, mas é uma verdade! Seja pelo alto custo técnico do projeto, pela repercussão ou ainda a contribuição para as futuras gerações.
Reservei esta foto, para exemplificar um desses momentos, temos o artista plástico Luiz Sacilotto visitando uma montagem sobre a exposição do Grupo Ruptura (déc. 50) na qual ele participou quando jovem. Os depoimentos do artista a partir deste evento foram de um precioso relato sobre a efervescência artística da época.
Um evento deste porte, somente com grande patrocínio e apoio da mídia, pois existem outras questões a serem abordadas, do que somente a montagem da exposição.

Quanto ao projeto Monumentos de São Paulo estamos buscando contato com alunos que estudaram no Liceu de Arte e Ofícios nas décadas de 40 e 50, e que participaram da construção de monumentos e esculturas na época. Nosso objetivo é de registrar os depoimentos e disponibilizar no site, em padrão de exibição similar ao youtube, ou seja, de vídeo on demand.

Nossa contribuição é de agregar outras informações ao acervo, facilitando o acesso para estudo e pesquisa.
É para isto que estamos solicitando sua colaboração, seja nosso patrocinador !
Ex12:35-36

Como elaborar o seu Projeto Cultural

Foto com patrocinadores:
Sra. Nádia, do SESC de São Carlos em visita ao stand na SPArte/2007.
Temos recebido muitos e-mails e mensagens no Blog, perguntando como escrever projetos em leis de incentivo e em edital das empresas patrocinadoras.
Acho que estamos motivando a veia artística de muitos, através deste blog ou quem sabe estamos criando um canal de contato, que anteriormente era muito formal.
Muito bem, qualquer pessoa pode fazer um projeto cultural, você que participa de um grupo musical ou teatral, você que conhece um artista plástico, escritor enfim, se você quer empreender este lado cultural, pode usufruir de mecanismos de apoio à cultura do MinC – Ministério da Cultura, do Governo do Estado e da Prefeitura, não só dependendo do fundo de apoio destes Órgãos do Governo, mas aproveitando de incentivos fiscais que as Empresas privadas podem repassar, quando apoiam iniciativas culturais.
E para dar certo é preciso garimpar: pôr a bateia no lado certo do rio e garimpar seu diamante ou ouro, com dedicação e técnica.
A dedicação vêm pelo gostar da arte, pelo envolvimento e a técnica pela profissionalização.
Muitos são os artistas, mas poucos querem preencher os formulários de solicitação de patrocínio; muitos querem o palco, mas poucos suportam as planilhas financeiras em excell.
Afinal, eles são artistas e não técnicos.
Esta é a oportunidade de mercado: você pode atuar na área cultural desenvolvendo o formato do projeto, orçando os custos, identificando as tarefas, organizando a equipe e captando os recursos para empreender todo o processo de criação.
Têm evento que só contando com patrocínio para ser realizado, quer pelo elevado custo técnico do projeto, pela sua especificidade, pelo momento único e sua contribuição a futuras gerações, enfim estas situações só se viabilizam com apoio e parcerias.

A arte sempre esteve ao lado de mecenas e para chegar a eles, temos que nos preparar. Você não vai até a diretoria de um Banco, solicitar patrocínio de calça jeans e panfleto na mão, deste jeito você não passa pela portaria do prédio, nem entra no elevador. Porém, se você freqüentar as galerias de arte e as exposições que a diretoria do Banco costuma ir, então a chance de agendar uma visita formal ao Banco aumentam consideravelmente. E na exposição, você pode até estar vestido de calça jeans, pois o ambiente é descontraído, diferente de uma sala de reunião.
São estes um dos aspectos abordados no curso “Organizando idéias e conquistando recursos para seus projetos culturais” que ministramos em São Paulo, quem tiver interesse em conhecer um pouco mais é só contatar.

Estou Garimpando um Patrocínio

Foto com patrocinadores: Sra. Golda,
Gerente Geral do Hotel Meliá Tryp Higienópolis
Estamos na reta final do ano de 2008 e as Empresas têm até o último dia bancário de dezembro, para investir em projetos culturais e abater no imposto de renda o valor patrocinado.
Parece ser simples e trivial, porém o número de Empresas aptas para este exercício é pequeno, têm muito departamento financeiro que não sabe como fazer a operação e as vezes, prefere pagar o imposto do que destinar parte para à cultura. Afinal, normal é pagar o imposto devido e os cálculos já estão prontos – diz o financeiro para o Depto de Marketing.
Poucas empresas sabem das isenções e deduções, temem mudar os cálculos na contabilidade e outros não se enxergam atuando como patrocinadores no mercado cultural.

Durante cinco anos de minha vida profissional, eu trabalhei até o último minuto do fechamento da agência bancária, em alguns casos, eu ficava dentro da agência aguardando a TED cair, pois precisava do recibo do Banco, para fechar as metas de captação. E como sempre acontecia o recesso de final de ano, eu já deixava as instruções para aplicação do aporte, assim o dinheiro não ficava parado em janeiro e rendia um pouco mais.

Hoje eu garimpo para o Projeto Monumentos de São Paulo, que é um case de referência ao acervo público e estamos precisando de apoio financeiro para atualização da base de dados, promoção de novos eventos e expansão para outras cidades, cuja produção já está em andamento.
Mas, eu preciso de sua força, uma indicação, um mover do seu interesse, afinal é com você que estou falando, ou acha que visitou este blog por acaso?

Para patrocinar
Não precisa gastar
Destine parte de seu IRPJ


Têm muito Colecionador, Diretor, Gerente de Marketing, Gerente de RH e Acionista visitando nosso site e vindo até aqui no Blog e eu preciso de sua indicação para um patrocínio neste final de ano, uma fração do seu IR – Imposto de Renda ou doação ou parceria, já atende nossas necessidades operacionais.

Seja nosso Patrocinador, adote um monumento em nosso site.
wramos@monumentos.art.br
Ed 1:6

Nem todo patrocínio é ouro, mas a prata já mantém o projeto!

Patrocínio Cultural é do BB

Agora chegou a vez, o Banco do Brasil ou melhor o CCBB é o dono da bola dos patrocínios.
Com a compra dos Bancos Nossa Caixa, BV e BRB pelo Banco do Brasil, em 2009 o maior patrocinador do mercado deverá ser o CCBB (depois da Petrobras, é claro), que têm administrado a linha curadorial do Banco quanto aos investimentos em cultura.
Pena que eles invistam neles mesmos!
Fonte: Agência Estado, 21/nov/08 = http://www.estado.com.br/editorias/2008/11/21/eco-1.93.4.20081121.1.1.xml
Saudade do tempo em que a cultura era patrocinada pela iniciativa privada e não pelo governo, afinal Petrobras+BB+MinC vão se tornar numa grande caixa de recursos. Só o tempo poderá confirmar.

E por falar no tempo, estou com saudades dos velhos encontros, como na foto com Caetano Veloso e Tânia Rivitti nos camarins do TUSP - Teatro da Usp, em set/2002.

Crise financeira e Patrocinios à Cultura

Hoje, dia 20 de novembro saiu o resultado do edital de patrocínio da CAIXA e infelizmente não fomos contemplados, desta vez.
Tinhamos um projeto em parceria com o Depto de foto-jornalismo, do curso de jornalismo da Universidade Mackenzie, mas a exemplo de outros pedidos de patrocínio e até mais famosos que nós, como o caso do patrocínio aos shows de Caetano Veloso e Roberto Carlos, divulgado esta semana, por outra instituição financeira.

Itaú negou patrocínio a novos shows de Caetano Veloso e Roberto Carlos; segundo banco, decisão não teria nada a ver com a crise. Fonte: Folha Online, 14/nov/08 =
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u467628.shtml

Parece que o mercado de Mecenas está relutante, diante das mudanças financeiras e esquecem que a arte sempre viveu e sobreviveu as mudanças, contagiando e pontuando o nosso tempo.

Cadê a escultura de Orlando Silva ?

No início deste mês, no Rio de Janeiro roubaram o busto de Orlando Silva - o cantor das multidões, fãs e amigos ficaram indignados com o fato, que acabou tendo repercussão na mídia carioca.
Fato semelhante em outubro de 2006, aconteceu na Praça Orlando Silva, Parada Inglesa, zona norte da cidade de São Paulo, mas o desfecho foi um pouco diferente, não tivemos o apoio da mídia, somente conseguimos abrir um BO - boletim de ocorrência na 9DP.
Até hoje, o busto de Orlando Silva está desaparecido e nenhuma informação policial ou do patrimônio histórico de São Paulo. Só um pedestal vazio, numa praça da Zona Norte, aguardando o homenageado.
Para remediar a saudade, ouçam a voz daquele que foi o mais popular cantor do Brasil, em sua época.

A cabeça de Goethe voltou !

Depois de 10 (dez) anos no depósito da Prefeitura (DPH), retornou no mês de abril a escultura do poeta alemão Goethe, para Praça Dom José Gaspar, ao lado da Biblioteca Mário de Andrade no centro.

Este exílio sem justificativa, afastou a escultura dos cidadãos paulistanos por gerações, afinal dez anos é tempo suficiente para uma decisão administrativa, não é?
Aposto que os funcionários públicos são os mesmos; e que durante esta década, todos conviveram pacificamente com a situação.

Fatos como este, demonstram que não é a pessoa do Prefeito ou do Secretário de Cultura que engessam os mecanismos culturais da cidade, e que certos servidores públicos se servem do fator tempo, como justificativa de suas obrigações.

Começando de novo

Estamos iniciando este Blog tirando um enorme peso sobre os participantes do projeto Monumentos de São Paulo, quanto ao paradeiro de dezenas de esculturas desaparecidas na cidade de São Paulo.

Algumas esculturas são retiradas de seu local de instalação por questões técnicas, mas na maioria das vezes por depredação ou vandalismo; seja qual for o motivo, nossa preocupação foi desde o início em localizar e catalogar o acervo da cidade, que simplesmente some, sem documentação ou indicação do local onde foi guardada, se é que estão sendo guardadas nos depósitos da Prefeitura, ou como soubemos de casos de esculturas eqüestres que antigamente estavam em praça pública e hoje enfeitam a entrada de haras de colecionadores.
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